Agir pela emoção pode ser algo prejudicial. Eu sei que você
já leu muitos textos sobre o assunto e toda hora é alertada a respeito do
perigo de se agir pelos sentimentos (...)
Eu também! Quando essa ideia fica só na teoria, ou nos avisos, não parece tão ruim assim. Parece que só entendemos mesmo quando quebramos a cara. Vou contar para vocês algo que aconteceu comigo, um momento em que evitei agir com a emoção e só depois vi que fiz a escolha certa. Vocês, ao mesmo tempo em que vão se identificar, vão achar muito bobo até, mas leia até o final.
Eu também! Quando essa ideia fica só na teoria, ou nos avisos, não parece tão ruim assim. Parece que só entendemos mesmo quando quebramos a cara. Vou contar para vocês algo que aconteceu comigo, um momento em que evitei agir com a emoção e só depois vi que fiz a escolha certa. Vocês, ao mesmo tempo em que vão se identificar, vão achar muito bobo até, mas leia até o final.
Fui comprar roupas, mas tinha um valor limitado para gastar.
Decidi começar pelos sapatos e fui até uma loja que sempre compro. Calço tamanho
42, então vocês podem imaginar a minha luta até encontrar um que caiba! Ao
entrar, um logo me chamou a atenção: um meia-pata, preto, envernizado, de uns 8
cm. Foi paixão à primeira vista! Vi que era justamente o número 42 e, não
bastasse isso, a vendedora diz: “É o último da loja.” Eu pirei! Tinha que ter
aquele sapato! Experimentei, dei alguns passos, ficou lindo! Perguntei o preço.
Quando a vendedora falou, todo o sonho de tê-lo foi por água abaixo. Não era
tão caro, mas como disse, tinha um limite para gastar e ainda precisava comprar
muitas coisas de que estava precisando. Eu tinha duas escolhas: comprar o
sapato mais lindo da loja, por pura paixão, ou deixar para depois e comprar as
outras coisas de que estava precisando. Razão e emoção lutando na minha cabeça.
Foi quando pedi a opinião da vendedora, se estava bonito.
Ela disse: “Está maravilhoso, mas você tem muitas ocasiões para usar?”. Foi a
pergunta que me salvou de comprar o sapato e estragar todo meu planejamento de
gastos. Apesar de lindo, eu realmente não o usaria sempre, aliás, usaria
pouquíssimas vezes, sem contar que, naquele momento, não tinha roupas que
combinassem com ele. Triste, tirei dos pés e devolvi à vendedora. “É melhor
esperar, mês que vêm, quando receber meu salário eu posso voltar e comprar”.
Então, experimentei outros sapatos e comprei o que realmente precisava. E
diga-se de passagem, com preços muito menores!
Moral da história: eu teria feito a maior burrada se tivesse
comprado o tal sapato maravilhoso. Estaria agora, de salto lindo, mas chorando
por não ter sobrado dinheiro para comprar outras coisas que eu realmente precisava.
Estaria no fundo do poço de salto alto, literalmente! Nisso podemos ver um
simples exemplo de que, ao se deixar levar pelas emoções, sempre colhemos
decepção, arrependimento e consequências péssimas. Claro, no mês seguinte eu
também teria dinheiro para comprar o que necessitava, mas até lá, estaria
arrependida. Um mês de arrependimento que poderia ter sido evitado com um
simples ‘não’.
Então fica a lição meninas, para mim e para vocês também.
Não vamos agir com a emoção. O melhor a fazer é parar, refletir e usar argumentos
inteligentes para evitar sofrimento futuro. Hoje é uma roupa comprada na
emoção, amanhã pode ser um namoro que não era o ideal para você, uma carreira
mal sucedida, um casamento errado e por aí vai.
0 comentários:
Postar um comentário